sexta-feira, maio 23, 2025

As Linhas da Palma da Mão

As linhas da palma da mão, são vincos que se formam na pele da mão e que, segundo a quiromância, podem fornecer informações sobre a personalidade e o futuro de uma pessoa. No entanto, cientificamente, elas são consideradas estruturas que servem para dar flexibilidade à mão e permitir que esta se dobre sem que a pele se estique demasiado. 

A quiromância ou a arte de ler as mãos tem uma origem remota. A prática da quiromância começou há mais de 4 mil anos, com registos da sua utilização na Índia, China, Egito, Mesopotâmia e Grécia, com algumas culturas atribuindo a Aristóteles a sua popularização. É, contudo, uma pseudociência que visa analisar a personalidade e o futuro de uma pessoa através da análise das linhas e formas da palma da mão.

Cada linha e forma na palma da mão é interpretada de acordo com uma tradição quiromântica, podendo indicar aspectos da personalidade, da saúde, da vida amorosa, da carreira, etc.

As linhas principais são as seguintes (podem ter falhas ou ser muito curtas, mas pelo menos três delas estarão sempre presentes na palma da sua mão):

  • A linha do coração (1) - que reflete o estado do coração, tanto à nível físico como a nível emocional. É a que corre horizontalmente, na parte superior da palma da mão.
  • A linha da cabeça (2) - Interessa-se pelo estado da mente e do cérebro. É a linha que cruza o centro da palma mão.
  • A linha da vida (3) - Não determina a duração da vida mas revela aspectos da vitalidade, força e prosperidade. É a linha curva que existe entre o polegar e o indicador tendendo para baixo na palma da mão.
  • A linha do destino (4) - Esta é uma linha que nem toda a gente a tem  e que indica os aspectos relacionados com o sucesso, a carreira e a vocação. É a linha, que quando presente, corre verticalmente a partir da base em direção ao centro da palma da mão.

quinta-feira, maio 22, 2025

A Papoila Azul dos Himalaias

 A papoila azul dos Himalaias (Meconopse betonicifolia) é uma das plantas mais raras e fascinantes do mundo vegetal. É uma joia botânica originária dos Himalaias, famosa pelas suas flores extraordinárias de um tom de azul intenso e sedoso. A cor azul celeste intensa torna-a única, pois o azul puro é muito raro na natureza, por isso esta espécie é considerada por muitos jardineiros como uma das flores mais belas do mundo.

Originária das regiões montanhosas dos Himalaias, esta flor cresce a mais de 3.000 metros de altitude, em condições frias e extremas. Foi documentada pela primeira vez pela ciência ocidental em 1912 durante uma expedição britânica ao Tibete.

Embora seja muito cobiçada pela sua beleza, é difícil de cultivar fora do seu habitat natural, pois precisa de ambientes frescos, húmidos e ligeiramente sombreados, semelhantes aos do seu habitat natural nas encostas montanhosas do Tibete e do norte da Índia

As suas pétalas delicadas de tom azul celeste, muitas vezes com reflexos violáceos, criam um contraste impressionante com o verde da folhagem envolvente. Esta planta perene é resistente ao frio e adapta-se bem a solos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Floresce na primavera e no verão, oferecendo um espetáculo inesquecível. Mas também é um símbolo de paciência e dedicação para os amantes da jardinagem, pois requer condições específicas para prosperar e florescer em todo o seu esplendor.

quarta-feira, maio 21, 2025

O Beco das Atafonas

Beco das Atafonas
 O Beco das Atafonas liga o Beco do Belo ao Beco da Lapa, em Alfama, Lisboa. Este beco já aparece referenciado em 1712.

Atafona é uma palavra de origem árabe que significa moinho que funciona sem vento nem água, mas é antes impulsionado por homens ou por bestas. Provavelmente existia aqui um engenho destes, ou então, pode também ser o resultado de algum morador deste arruamento ser atafoneiro, o que permitiu que se fixasse este topónimo.

Atafona Manual

Em Lisboa, quer no singular quer no plural este substantivo fixou-se em 4 topónimos que sobreviveram até aos nossos dias para além deste Beco em Alfama existe um Largo e um Beco da Atafona na antiga Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço (Freguesia de Santa Maria Maior) e ainda, uma Travessa das Atafonas junto à Rua das Janelas Verdes.

A colocação de 7 eco-pontos na Freguesia de Santa Maria Maior em 2018, permitiu que no lugar do eco-ponto do Largo da Atafona se encontrasse uma atafona manual do séc. XIV confirmando neste local a origem do topónimo.

terça-feira, maio 20, 2025

As Frigideiras de Braga

As Frigideiras de Braga fazem parte do património gastronómico desta cidade e até já foram referidas por escritores portugueses de referência, tais como, Almeida Garrett na sua obra "Viagens na Minha Terra", Camilo Castelo Branco em "A Bruxa de Monte Córdova" e Júlio Dinis que em 1870 se referiu a esta iguaria em "Serões da Província".

As Frigideiras são um prato típico da cidade de Braga e a visita a esta região Minhota não dispensa esta experiência gastronómica porque na  categoria dos salgados, as Frigideiras de Braga são uma iguaria muito apreciada.

A sua origem situa-se em 1796 na casa Frigideiras do Cantinho, que através de uma receita secreta, nunca desvendada pela casa, as produz e comercializa.

Confecionadas com carne de vitela moída, num folhado em forma de pastel, cozinhado com margarina e banha, estas Frigideiras apresentam um sabor único.

Frigideiras de Braga

Ao longo dos séculos, o estabelecimento Frigideiras do Cantinho, onde são confeccionadas as Frigideiras de Braga, sofreu várias remodelações, destacando-se a efetuada em 1953, que exigiu a reconstrução total do edifício. A remodelação que ocorreu em 1997, permitiu a descoberta de achados arqueológicos da época romana - do séc. II e III, que constituíam parte de Bracara Augusta. As descobertas podem ser hoje vistas e admiradas no interior do edifício.

Se não puder ir até Braga, pode sempre experimentar este petisco através de uma receita, obtida na internet, destas Frigideiras de Braga.
Aqui vai. Não perca esta oportunidade de as fazer.

segunda-feira, maio 19, 2025

Vais Já de Requitó Para O Teu Quarto!

Quem é que nunca ouviu esta frase: "Vais Já de Requitó Para O Teu Quarto!?" Provavelmente ouviu várias vezes esta frase, ou outras semelhantes, durante a sua infância. 

Esta expressão era usada pelos adultos para mandar uma criança embora rapidamente (sem demora, com urgência).

A palavra "requitó" vem de "riquexó", um tipo de transporte de duas rodas, puxado por uma pessoa, muito comum em alguns países asiáticos. Assim, "ir de requitó" passou a significar afastar-se rapidamente de um local. 

Esta expressão era particularmente usada, por pais e avós nortenhos, para repreender as crianças que estavam a comportar-se mal. Hoje em dia, ainda é possível ouvi-la, especialmente entre as gerações mais velhas, que mantêm viva esta tradição linguística regional.


De acordo com o blogue Postais de BLX aqui ficam algumas significações tipo dicionário Priberam:
ir de requitó v. tr. e int. s. m.
do Lat. requitum, ou do Chinês riquexó
v. int., fam.,
ir rapidamente;
ir de seguida;
fig., tem conotação negativa, na medida em que (e falo por experiência) está quase sempre associado a consequência negativa: porta-te bem ou vais já de requitó pr'á cama.

domingo, maio 18, 2025

All About That Bass

Ouça All About That Bass na versão de Haley Reinhart, Casey Abrams, Ariana Savalas e Postmodern Jukebox (European Tour Version).

 All About That Bass é uma música de Meghan TrainorMeghan Trainor (1993) é uma cantora, compositora e produtora norte-americana. Trainor escreveu, gravou, e produziu três álbuns lançados independentemente durante os seus quinze e dezassete anos de idade.

Mas, Meghan só conseguiu grande notoriedade dos media e do público em 2014, chegando a fama com o single "All About That Bass".

Because you know I'm all about that bass
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass

Yeah, it's pretty clear, I ain't no size two
But I can shake it, shake it
Like I'm supposed to do
'Cause I got that boom boom that all
The boys chase
All the right junk in all the right places
I see the magazines
Working that photoshop
We know that shit ain't real
C'mon now, make it stop

If you got beauty beauty just
Raise 'em up
'Cause every inch of you is perfect
From the bottom to the top
Yeah, my momma, she told me
Don't worry about your size
She says: Boys like a little more booty
To hold at night (booty, booty, yeah, booty, booty)
You know I won't be no stick figure
Silicone Barbie doll
So, if that's what's you're into
Then go ahead and move along!

Because you know I'm all about that bass
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass

I'm bringing booty back
Go ahead and tell them
Skinny bitches, hey
No, I'm just playing I know you
Think you're fat
But I'm here to tell you
Every inch of you is perfect from
The bottom to the top!

Yeah, my momma she told me
Don't worry about your size
She says: Boys like a little more
Booty to hold at night (booty, booty, yeah, booty, booty)
You know I won't be no stick figure
Silicone Barbie doll
So, if that's what's you're into
Then go ahead and move along!

Because you know I'm all about that bass
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass

Because you know I'm all about that bass
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass

Because you know I'm all about that bass
'Bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, no treble
I'm all 'bout that bass, 'bout that bass, 'bout that bass

(Yeay, yeay, ooh)
(You know you like this bass)
Composição: Kevin Kadish / Meghan Trainor.

sábado, maio 17, 2025

Hallerbos ou a Floresta Azul

Hallerbos, fica situada no município de Halle, na região da Flandres, é uma floresta antiga com cerca de 552 hectares. É considerada uma das mais belas atrações naturais da Bélgica. A Floresta de Hallerbos, fica apenas a 14 quilómetros da cidade de Bruxelas.

Hallerbos, também é conhecida como a Floresta Azul, porque durante algumas semanas por ano, se transforma num lugar fora do comum, como pode ver nas imagens. 

Na primavera, o chão de Hallerbos cobre-se de milhares de flores azuis que o transformam num espaço de uma beleza extraordinária.

Mas que flores são estas, que transformam esta floresta num cenário de filme?  

São os jacintos selvagens conhecidos como bluebells, que cobrem o chão da floresta, criando um tapete de uma cor azul maravilhosa. As flores florescem geralmente entre meados de abril e início de maio. Este fenómeno atrai, todos os anos, centenas de turistas.

Hallerbos tem vários trilhos de caminhada e também pode ser percorrida de bicicleta ou até a cavalo. Além das flores azuis, há uma infinidade de animais para admirar, incluindo veados, raposas, esquilos, lebres selvagens e mais de 100 espécies diferentes de aves.